sexta-feira, 21 de outubro de 2016



Sertão, meu pedaço de chão

Na terra seca do meu sertão
Canta a codorna, o nhambu e o perdigão.
Quando amanhece lá no capão
Canta a seriema pousada no estradão,
A garça branca no ribeirão.
Sertão, meu pedaço de chão.

Quando entardece lá no grotão
E a noite cai com a sua escuridão
Voa o curiango no capoeirão,
Canta o urutau lá na ponta do mourão
E a coruja no cerradão.
Sertão, meu pedaço de chão.

Naquele rancho, felicidade é certa;
Deixo a janela aberta;
Na alvorada a passarada me desperta,
As saracuras em dueto na hora certa;
Na natureza o dia dá o seu alerta.
Sertão, meu pedaço de chão;
Sertão, lar do meu coração.

2 comentários:

  1. Estou mudando para a roça. Vou entender melhor estes teus versos

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    1. Kkkkk. Eu te garanto que a roça dá muito mais inspiração do que a cidade.

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