Saci
Tempo
quente de verão
Chora sem
fim mati-taperê
Seco fica
o seco sertão
Canta,
canta o saci-pererê
Mas o
bicho ninguém vê
Movimento,
só do topete e da garganta:
Peixe-frito-seu-veríssimo.
Escrever é expor os sentimentos d'alma; é derramar no papel aquilo que os olhos apenas destilam em seu profundo silêncio indecifrável e ninguém é capaz de captar. Escrever é como brincar com a sintaxe e o léxico tendo prazer em fazê-lo. Ser poeta é ser próprio; é apenas transcrever aquilo que se é ou se pensa. A obra identifica o escritor como o fruto identifica a árvore. Eu escrevo não como uma obrigação, mas como uma realização; como se pudesse realizar o meu eu com o fluxo das palavras.
Excelente, Roney. Boa estréia para teus escritos! Vou frequentar este blog, com certeza! Abração! Ah, sugestão, post uma foto, se cabível, relativa a cada post seu.
ResponderExcluirFá-lo-ei, Roberto. Ou pelo menos tentá-lo-ei.
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