Água
Onde vais assim tão apressada
Se tua chegada não se atinge e tua largada não existe?
Corres para o mar sem respeitar parada
E voltas renovada pras poças de lebiste.
No som da cascata e no ronco do trovão,
No remanso do rio e na corredeira,
No pote de água, na fumaça do fogão,
No sabor da melancia, no aroma da chaleira,
Em qualquer forma e estado,
Em todo tempo e lugar,
Seja muito ou minguado,
Água vais achar.
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